33 instituições financeiras são habilitadas para operar R$ 7,18 bilhões do Funcafé na safra 2025/2026

Postado em: 04/08/2025

Foi publicado na sexta-feira, 1º de agosto de 2025, o resultado final da análise das propostas e documentos recebidos no Edital de Credenciamento nº 002/2025, referente à operacionalização dos recursos do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé) para a safra atual. A seleção foi conduzida pela Secretaria de Política Agrícola do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa).

Ao todo, 33 instituições financeiras foram habilitadas para operar os recursos do Funcafé, totalizando R$ 7,18 bilhões em contratos. Estão contemplados bancos públicos, privados e cooperativas de crédito com atuação regional e nacional, o que garante capilaridade no acesso ao crédito para produtores de diferentes perfis e regiões.

O volume aprovado representa um aumento de 4,37% em relação à safra anterior. A distribuição dos recursos seguirá os critérios já adotados no orçamento 2024/2025:

Crédito de Custeio: até R$ 1,81 bilhão
Comercialização: até R$ 2,59 bilhões
Financiamento para Aquisição de Café (FAC): até R$ 1,68 bilhão
Capital de Giro para indústrias e cooperativas: até R$ 1,05 bilhão
Recuperação de Cafezais Danificados: até R$ 31,3 milhões
Ações discricionárias (capacitação, pesquisa, promoção): R$ 20 milhões

Uma das principais novidades da atual edição é a inclusão de produtores enquadrados no Pronaf e no Pronamp entre os beneficiários do Funcafé, ampliando o alcance da política de crédito.

Entre as instituições com os maiores volumes contratados estão:

Banco Cooperativo Sicredi S.A. – R$ 512,1 milhões
Banco Cooperativo Sicoob S.A. – R$ 512,1 milhões
Banco do Brasil S.A. – R$ 505,5 milhões
Sicoob Central Crediminas – R$ 482,3 milhões
Banco Santander (Brasil) S.A. – R$ 442,3 milhões
Banco Bradesco S.A. – R$ 379,1 milhões
Sicoob Central ES – R$ 379,1 milhões

A lista completa das instituições e valores contratados foi publicada pelo Ministério da Agricultura. O Conselho Nacional do Café (CNC) acompanhou todo o processo e seguirá monitorando a distribuição dos recursos junto aos produtores, cooperativas e indústrias do setor cafeeiro.